Testemunhos - Moinhos III

 

Tatiana Filipe (Produção Agrária) – França (Bordéus)

“Em primeiro lugar quero realçar o quanto fui bem recebida e tratada durante estes três meses. Falo tanto da senhora que me acolheu em sua casa, como das pessoas que trabalharam comigo no estágio. A grande preocupação deles sempre foi o meu bem-estar, a fim de me proporcionar a melhor experiência num país que não era o meu.
De início, a minha grande dificuldade foi, sem dúvida, a língua. Com o tempo, notei grandes evoluções nas minhas capacidades nesse ramo, devido também a toda a ajuda e compreensão de todos aqueles que conviviam diariamente comigo.
Sem dúvida que acho esta uma enorme oportunidade para a vida e ainda bem que tive a oportunidade de a viver.”

 

Maria Hogan Teves (Viticultura e Enologia) – França (Bordéus)

 

“O meu local de estágio, não podia ser melhor. Estagiei no Instituto da Ciência da Vinha e do Vinho, este trabalha em conjunto com uma das universidades de Bordeaux. O meu trabalho era ajudar os alunos que estão a fazer a tese de doutoramento com as suas análises e pesquisas. (…)

Resumindo, tem sido uma ótima experiência, que me fez crescer enquanto pessoa e enquanto profissional. E acho que quem venha a ter a mesma oportunidade a deve aproveitar ao máximo pois pode ser a única vez que a têm.”

 

 

Luís Dias (Produção Agrária) – Grécia (Rethymno)

 

“A minha formação foi realizada num centro hípico um pouco longe do centro de Rethymnon, no dia a dia utilizava transportes públicos para ir do hotel para o estágio e vice-versa, sendo que durante um período de cerca de 5 semanas ia numa bicicleta que o filho da nossa tutora me emprestou. O centro hípico chama-se “The Horse Park Rethymno” e era gerido pelo Sr. º Gallios Georgios. (…)

Fora do estágio, fazíamos o essencial. Primeiro, em conjunto, tratávamos de tudo o que era preciso nos nossos quartos de hotel, como compras, limpezas, etc.. Depois de isso aproveitávamos o que a ilha e as pessoas nos tinham para nos dar e ensinar. Conheci muitas pessoas de várias nacionalidades diferentes e gostei muito de todas!”

Beatriz Carvalho (Gestão Cinegética) – Reino Unido (Belfast)

 

“Tudo começou no dia 13 de Setembro. Cheguei, não conhecia ninguém, o meu inglês era péssimo. Foi complicado a primeira semana porque era tudo novo, mas ao mesmo tempo entusiasmante.

No meu primeiro dia de estágio, a “Intern Europe” foi-me levar ao local porque eu tinha que andar de comboio e tinham que me ajudar com esse facto.

Foi estranho pois não conseguia falar muito inglês, mas felizmente tive uns colegas de trabalho muito simpáticos e queridos. Eles ajudavam-me a tentar-me expressar, esperavam que falasse e se vissem que não estava a conseguir ajudavam.”

 

Martim Gonçalves (Produção Agrária) – Chipre (Limassol)

“A minha experiência em Chipre foi muito boa, excelente aliás. Na minha opinião a realização do programa ERASMUS + foi muito importante na minha evolução, enquanto ser humano e como cidadão. Para além da experiência na agricultura, que apesar de não ser tão evoluída em relação à de Portugal existem alguns aspetos interessantes, mas um dos fatores mais importantes para o meu futuro foi a evolução da língua, neste caso o inglês. Outro ponto a realçar foi a mudança do conforto de casa e do nosso espaço para uma realidade totalmente diferente, mas penso que me adaptei bem, tanto aos colegas que vieram comigo como algumas pessoas que partilharam a casa de outras nacionalidades, tais como, Grécia e Lituânia. Foram várias as lições e aprendizagens que retirei desta experiência, que demorou três meses, que certamente nunca esquecerei.”

 

Pedro Cipriano (Produção Agrária) – Chipre (Limassol)

“Tudo começou num dia cheio de calor, mais ou menos 35°C quando cheguei ao Chipre, cheguei com os meus colegas com quem ia dividir casa. Foi e será inesquecível esta chegada, pois eu não percebia nada de inglês, nem falar, nem entender o que diziam, a única coisa que dizia era “yes” ou “no” sendo os meus colegas a traduzirem o que as pessoas diziam para eu conseguir responder.

No dia em que chegamos fomos levados para a “nossa” casa, fomos muito bem recebidos pela nossa entidade intermediária (pessoa/pessoas que nos acompanham e ajudam caso necessário). A entidade intermediária começou por mostrar algumas coisas importantes tais como alguns supermercados, como os autocarros funcionavam e, por fim, levaram-nos às nossas entidades acolhedoras. Conhecemos o nosso tutor, tivemos uma minientrevista e começamos a trabalhar/estagiar!

Todos os dias entrava ao trabalho cedo, íamos realizar hortas biológicas, jardins, colheita de azeitona, alfarroba e romãs, poda de oliveiras e romanzeiras, entre outros trabalhos na quinta!

Eu cresci, sinto-me mais adulto, com mais responsabilidade e não preciso de ninguém a traduzir me inglês nem a falar por mim!

Estou a escrever este texto a 11 dias de acabar a tal “AVENTURA” e só tenho uma coisa a vos dizer.... ISTO ESTÁ A SER BRUTAL, não desperdicem tal oportunidade!!